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Apresentação


Academia de Letras Blumenauense (ALB) foi fundada em 01 de novembro de 1999 com a finalidade de cultivar as relações entre os escritores em sentido amplo, estimulando o intercâmbio de informações nas Letras e nas Artes Literárias. 


"As academias são constituídas geralmente de 40 vagas (cadeiras) cujos ocupantes ad perpetuem são eleitos. Na posse solene, o novo ocupante discursa aos acadêmicos e em memória do antecessor, razão da imortalidade dos acadêmicos das letras. Sua memória estará ad eternum lembrada na Academia."


Atual Diretoria (Gestão 2009 - 2013)



Presidenta

Suzana Sedrez


Vice-Presidente

Ivo Hadlich


Secretária

Dorothy Steil


Tesoureiro

Klaus Rehfeldt


Relações Públicas

Rodrigo Ramos


Conselheiras

Ilka Bosse, Raquel Furtado e Maria de Lourdes Scottini Heiden


Academia de Letras Blumenauense conta sua história 


A Academia foi uma escola criada por Platão em 387 a.C., situada nos jardins consagrados ao herói ateniense Academus e que, embora destinada oficialmente ao culto das musas, teve intensa atividade filosófica. (Aurélio)


Através do nome do herói ateniense, Academus, guerreiro em Tróia, originou-se a palavra Academia, como sendo um lugar de lições e diálogos sobre filosofia, matemática, música, astronomia e legislação. Um trabalho contínuo, ad infinitum.


Entre os séculos XIII e XIV muitas academias de poetas e artistas foram criadas na Itália, na França, a exemplo da Academia Platônia, em Florença no ano de 1440, ajudando no renascimento italiano, dedicada ao estudo da Língua e do escritor Dante Alighieri (1265-1321).


As academias são constituídas geralmente de 40 vagas (cadeiras) cujos ocupantes ad perpetuem são eleitos. Na posse solene, o novo ocupante discursa aos acadêmicos e em memória do antecessor, razão da imortalidade dos acadêmicos das letras. Sua memória estará ad eternum lembrada na Academia.


Academia Brasileira de Letras (ABL) fundada e presidida (1887) por Machado de Assis, o maior romancista brasileiro. As academias de letras estaduais foram criadas em torno de duas décadas depois, sendo hoje octogenárias; estas incentivaram a criação de academias de letras em municípios interioranos, a exemplo da Academia de Letras Blumenauense (ALB) fundada em 01 de novembro de 1999. Estatutariamente registrada aos 3 de março de 2000. Cuja finalidade é cultivar as relações entre os escritores em sentido amplo, estimulando o intercâmbio de informações nas Letras e nas Artes Literárias; representar perante autoridade dos Poderes Público, judiciários e administrativos em defesa dos interesses gerais dos escritores; desenvolver atividades literárias em escolas, empresas, clubes de serviços, junto ao Poder Público, instituições de todos os gêneros, formar parcerias, empreender produções voltadas ao saber literário, fortalecendo o lema de que o papel de quem lê e escreve vai mais longe; gerir os interesses das Letras e das Artes Literárias, criando mais intermediação e expansão, empreendendo produções voltadas à multiplicação do saber biográfico, poético, dramático, literário em geral, e estimulando novos talentos sobretudo em escolas do ensino fundamental, médio e superior.


A ALB foi fundada com 29 patronos, sendo seus acadêmicos-fundadores: o Acadêmico Marcello Ricardo Almeida, na Cadeira I - Patrono Luiz Delfino e também patrono da ALB, ocupando o cargo de primeiro Diretor Presidente da ALB; acadêmica Leonida Pinto, Cadeira III - Marita Deeke Sasse, Secretária, acadêmica Maike Krausser, Cadeira II - Patrono Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, Tesoureira; acadêmico Morche Ricardo Almeida, Cadeira IV - Fritz Muller; acadêmico Johannes Haertel, Cadeira V - Lindolfo Bell, Diretor de Eventos; Conselho Fiscal: acadêmica Mércia Ricardo Almeida, Cadeira VI - Castorina Lobo de S. Thiago, Diretora de Eventos; acadêmico Heinz Emmerich, Cadeira VIII - José Ferreira da Silva, Diretor de Publicidade e Propaganda.


A ALB foi empossada em 01/11/1999, em ato solene, na Academia Catarinense de Letras (ACL), no Teatro do CIC (Centro Integrado de Cultura), em Florianópolis, pelo então presidente da ACL, Dr. Pachoal Pitsica. A oficialização da ALB sofreu muitas críticas de escritores locais, quando de sua efetivação em 1999, tendo alguns escritores da Sociedade de Escritores de Blumenau, enviado carta à Academia Catarinense de Letras repudiando o referendo dado à AL, entre eles, Edith Kormann, Marcelo Steil, Eduardo de Alencar, Urda Alice Klueger, Terezinha Manzack, Rolf Kraft, Lorreine Beatrice Petters, Paloma Hernandez, Dorothy Steil, Douglas Mauricio Zunino, Rosane Magaly Martins, Simone de Andrade, Tchello de Barros, Maria de Fátima Hammes, Jairo Martins e Regina Ballmann.


Apesar das críticas contra a ALB, ela passou a ser reconhecida pela comunidade.


Em 17 de novembro de 2000, no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, em sessão solene foram empossados os acadêmicos: Carlos Braga Mueller, Cadeira IX - Cruz e Sousa; acadêmica Adelina Clara Hess de Souza Cadeira VII - Geraldo Luz; acadêmica Christina Baumgarten, Cadeira XII - Gertrud Gross-Hering; acadêmico Ivo Hadlich, Cadeira XIII - Pastor Hermann Faulhaber.


No primeiro ano, a ALB realizou reuniões itinerantes em escolas e na FURB (Blumenau), com a participação da comunidade. Promoveu os Concursos Literários: Geraldo Luz de Poesia (nacional) e Gertrud Gross-Hering de Novos Escritores em Escolas Catarinenses (na busca de novos talentos estaduais); no ano seguinte, instituiu o concurso Ensaio Sobre a Educação Castorina Lobo de S. Thiago. As reuniões ocorriam sempre no último sábado de cada mês, das 15h00min às 16h00min horas. Posteriormente, as reuniões da ALB aconteceram no edifício Dudalina, 3º andar, na rua XV de Novembro, toda primeira terça feira de cada mês, às 19h00min horas. Discutindo-se o fazer literário.


A Academia de Letras Blumenauense recebeu moção da Câmara Municipal de Blumenau, em 9 de novembro de 2001, na pessoa de seu Presidente, escritor Marcello Ricardo Almeida, no aniversário do primeiro ano da ALB.


Através do vereador do PSDB, Jeans Mantau, e conselheiro de honra da ALB, a Academia de Letras Blumenauense apresentou o projeto Lei dos Escritores Anônimos. Legislação sancionada em Blumenau sob no. 5.532, que institui o Dia Municipal do Escritor a ser comemorado em 29 de setembro. No município de Florianópolis o mesmo projeto-lei fora promulgado pela Câmara de Vereadores (no 504/2000), autorizando o chefe do Poder Executivo a conceder incentivo fiscal para a comercialização de livros de autores locais, através do IPTU, para quem compra livro de escritores florianopolitanos ao invés de recebê-los em consignação.


Em 2004 com a Acadêmica Christina Baumgarten como Diretora Presidente, foram empossados, em solenidade no Castelo Suíço, os acadêmicos Neida Wobeto, Cadeira XIV - Patronesse Tereza Stutzer, Altair Carlos Pimpão, Cadeira XV - Patrono Antônio Marinho da Veiga, Raquel Furtado, Cadeira XVI - Patronesse Anne Brunner, Gustavo Siqueira, Cadeira XVII - Patrono Frei Odorico Durieux; Rosane Magaly Martins, Cadeira XVIII - Patronesse Rose Gartner e Ana Maria Kovacs, Cadeira XIX - Patronesse Emma Deeke.


Em 2005 ainda com a Acadêmica Christina Baumgarten como Diretora Presidente, foram empossados os acadêmicos, Ilka Bosse, Cadeira XX - Patronesse Alice Thiele, Jairo Pacheco Martins, Cadeira XXI - Patrono Hermann Weege, Carlos Higgie, Cadeira XXII - Patronesse Nemésia Margarida, Mariana Klueger, Cadeira XXIII - Patronesse Julia Strzalkowska, em solenidade no Teatro Carlos Gomes.


Em 2007, com a Acadêmica Maike Krausser como Diretora Presidente, em solenidade no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Blumenau, foram empossados os acadêmicos, Klaus Rehfeldt, Cadeira XXVII - Patrono Lauro Muller, Nelson Valente, Cadeira XXVI - Patronesse Maura de Senna Pereira, e Maria de Lourdes Scottini Heiden, Cadeira XXIV - Patrono Martinho Brunning.


Em reunião realizada em 9/10/2007, na Fundação Cultural de Blumenau, por unanimidade, foi eleita a seguinte chapa para Diretoria: Diretor Presidente, Nelson Valente; Diretor Tesoureiro, Klaus Rehfeldt; Diretora Secretária, Maria de Lourdes Scottini Heiden; Diretor de Eventos e Propaganda, Gustavo Siqueira, Conselho Fiscal, Rosane Magaly Martins e Ilka Bosse. Fica o acadêmico Jairo Martins, exercendo o cargo de Vice-presidente, a convite do Diretor Presidente. Cargo esse que foi criado formalmente no decorrer daquela Diretora. A posse dessa diretoria ocorreu em 30/10/2007 (fonte: Maike Krausser).


No ano de 2009 assume a presidência a Profa. Dra. Suzana Sedrez imbuída de dar visibilidade à ALB, levando-a a cumprir sua função social, propondo a discussão e resignificação dos valores do nosso tempo. Esta diretoria (2009 a 2013) ficou constituida por: Vice-Presidente - Ivo Hadlich; Secretária - Dorothy Steil; Tesoureiro - Klaus Rehfeldt; Relações Públicas - Rodrigo Ramos; Conselheiras - Ilka Bosse, Raquel Furtado e Maria de Lourdes Scottini Heiden.



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Curiosidade


No Ato da Posse todo Acadêmico recebe, além da vestimenta própria da Academia, um pingente com o Símbolo da ALB, conforme imagem. 





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